quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Carta de amor.

As vezes eu fico me perguntando, de onde é que você saiu assim, tão completo para mim.
Eu fico parada, aqui, fitando o nada, lembrando do dia em que te conheci.
Eu acho que me apaixonei por você segundos antes de te ver, seu cheiro perfumava o ar que eu respirava, e o seu sorriso iluminou minha vida, ao olhar nos seus olhos, todo o resto sumiu, eu sentia uma necessidade imensa de um abraço seu, não hesitei em faze-lo.
Amigo de um amigo, quem diria, não conseguia parar de te olhar, te via e imaginava um beijo, um namoro, um noivado, um casamento, imaginava crianças correndo, e elas tinham seus olhos e a sua covinha no canto superior da boca.
Não demorou muito até eu descobrir que você era a pessoa certa, foi só você abrir a boca e nossas ideias foram completamente compativeis.
Um beijo, um namoro, um ano e meio e então você decide ir embora, assim, sem mais nem menos.
Diz que não me ama o bastante, e eu digo " não precisa amar o bastante, só esteja aqui " você insiste em ir embora.
A dias vejo nossa história se despedaçar, a lua de mel, o casamento, o noivado, os filhos com as suas covinhas.
Você não sente a menor falta, meu amor te sufocou, te matou, e você esqueceu que eramos um só, quando meu amor te matou, eu morri.
Hoje estou sem rumo, amarga, com saudades, com frio, ainda quero nossos filhos com covinhas no canto superior da boca.
Volta vai?

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