quinta-feira, 26 de maio de 2011

Olhar sempre para tras na esperança de cruzar com seu olhar, assim meio sem querer querendo, só pra ter certeza absoluta de que não resta nenhuma pontinha de saudades.
Não resta.
E eu acho que agora eu cansei de procurar saudades num passado, de ficar presa a uma história, enquanto tudo que eu posso viver pode ser realmente vivo.
Então escolhi olhar para frente, dessa vez sem hesitar, sem pensar que se eu olhas só mais uma vezinha o seus olhos arrependidos me pedirão para voltar.
Acabou, eu não sou, não fui, não vou ser a sua cantora.
E nesse caminho que começo a traçar, assim, incerto, novo, estranho, me convida para conhecer o que há de mais maravilhoso no agora.
E eu agarro essas possibilidades de me encontrar, de construir, de criar, de ser dona da minha própria história.
Nos somos como livros, mudamos de capítulos frequentemente, acabei de fechar um, e agora pode existir novos amores, novas alegrias, novos amigos, novas dores.
Então lá vou eu, sem medo, sem máscaras. Afinal a vida é isso, não é?
Agora eu vou para lá, pois não quero mais perder a oportunidade de tudo estar lá e eu aqui!



Lá pode ter um novo amor pra eu viver
Quem sabe uma nova dor pra eu sentir
A droga certa pra fazer te esquecer
E apagar a tua marca de mim

Tudo pode estar lá,
E eu aqui.

Lucas silveira.