sábado, 13 de novembro de 2010

Amor Entreaberto

Quando for embora, não se esqueça que a porta continuara entreaberta, sempre deixo essa frestinha, pra poder enchergar para onde você vai agora.
Eu sei guri, você sempre volta, volta nem se for só para passar mais uma noite. Volta, por saber que eu sempre deixo a porta entreaberta. Volta porque me tem como sua referencia, de quem nunca foi embora.
Eu te conheço, conheço cada pedacinho desse coração que guarda tantos mistérios. Nem vem me olhar assim, você sabe que eu estou certa.
Para de ter medo, pode me abraçar, prometo tentar controlar minha respiração, que parece tentar matar a insessante saudades do seu cheiro, até que ele se grave dentro de mim e fique tão vivo quanto o que eu sinto.
Espera, não foge, meu coração é grande guri, mas eu seguro ele bem longe, pra você não se assustar mais uma vez.
Eu escolhi assim não foi? Preferi olhar para tras e cruzar com você de novo, do que seguir em frente. Então pare de se desculpar.
Que bom que você está aqui hoje guri, me deixa te abraçar bem forte, sentir seu cheiro, te dar os beijos mais profundos, me faz sua, dorme de conchinha comigo, deixa eu deitar no seu peito e ouvir seu coração bater.
Amanheceu, não quero que você vá embora, eu sei, você tem que ir. Não, não diga adeus, diga até logo, você sabe né, por você, sempre deixarei a frestinha da minha porta entreaberta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário